3 de outubro de 2010

Poesia de Fabiano Gaspar e Carol Mlls

Poesia de Fabiano Gaspar

Poesia para você (Carol)

O homem trai, a mulher implora carinhos
O homem é destruidor, a mulher sonhadora
O homem é ganancioso, a mulher harmoniosa
O homem tem inveja duma caixa de fósforo,
A mulher somente das mulheres mais bonitas
Ah, algumas mulheres não mereciam morrer!

O homem é insensível, a mulher múltiplos corações
O amor dos homens é um abismo infindo
As mulheres não são santas, mas prefiro as mulheres
Ah, e no ócio de ser homem e errante
Um bálsamo para ninar minha tristeza
Deus me deu você (Carol) e grandes mulheres.

Parceria de  Fabiano Gaspar e Carol

Insegurança desconcertante
Certezas incertas
Outrora alegria
Agora agonia

Esculpido no coração
Dores
Arfando em seu pulmão
Cansaço e indignação

Morrendo aos poucos
Se degradando
Angustias locais
Se alastrando

Imperceptível cotidiano
Prantos impertinentes
Em troca de esmolas
Afagos efêmeros

Serenidade descartável
Minha  chispa entorpecida
Se enamorando
Se matando e se perdendo

Pesares e vasto receio
Saudações  esquizofrênicas
Párias no recreio
Praia sem veraneio

Insegurança desconcertante
Cansaço e indignação
Se alastrando
Se alastrando ferozmente

Ai de nossos poemas
Metralhados impiedosamente
Pelo sobejo dessa peleja
Padecendo.

Em 2005 por Carol e Fabiano Gaspar

Fé e Força Sempre !!!

24 de agosto de 2010

Insone

Rolo na cama
Não durmo
Só sonho


Se fecho os olhos
Você me enrola
Me enlaça
Me ama
Me mata


Se abro os olhos
Choro e rogo
Que cesse o pesadelo
Não quero pedaços
Te quero inteiro


Mas amor mútuo nem rola
Vivo de um amor platônico
Sem futuro
Nem começo

Desculpe

Desculpe-me você
Mas infelizmente não pude atender as suas expectativas
Desculpe-me amado, mas
Meu amor foi inativado
Desculpe-me odiado
Mas não tenho forças
Para gastar contigo
Desculpe-me amigo
Mas meu tempo é cotado
Minhas idéias também
Amigo você não foi


E o que me resta?
Os odiar?
Tentar contra vocês?
Não fazer o que me pedem?
Ir contra as leis?
As leis da moral
As leis da humildade
As leis do Amor
As leis da bondade...


Desculpe-me você
Eu te desculpo
Nem te culpo
Culpo sua mente
Que exige muito de mim
Nem me culpo
Eu não tenho culpa
De não ir à luta
Pelo que você me ofereceu
Não há culpados
Só desculpas


Desculpe-me
Apenas não pude
Ser um outro EU.

Minha vida

Minha vida


Minha vida é um saco
Um saco plástico que quer explodir
Qualquer dia, eu me mato
Se não me mato, me mando daqui
Se eu me mando daqui...


Minha vida é um vidro
Um vidro frágil que pode quebrar
Qualquer dia eu enlouqueço
Se não enlouqueço, me jogo de lá
Se me jogo de lá...
Minha vida, vida não é
Se não é vida, o que a vida quer?
Qualquer dia eu mudo...

Mudo de vida e aí?

18 de agosto de 2010

21/07/2010

...Tudo ... isso ...tão ... inútil...
A... esperança... me... tortura...
O ... que ... será ... de ... amanhã? ...
E ... essa ... puta ... falta ... de ... perspectiva...
Pessoas ... pra ... conversar ... de ... verdade, ... de... tempos... em... tempos...
O... último ... sorriso ... contagiante ... me ... surpreendeu...
Não ... posso ... me... isentar ... de ... culpa...
...Muita ...coisa ... está ...errada ....
E ...sinto ...vergonha ...da... minha ...fraqueza... pois... sou... mais... idiota... porque... preciso... de... você...
E ... a ... vontade ... de ... dizer ... Eu ... não ... preciso ... disso...
E ... a ... coragem ... de ... adimitir ...
É ... não ... há ... saída...
Deus ... sabe ...só ... ele ... sabe ...

03/06/2010

O que se passa nessa cabeça?



Não te importa.

O que se passa aí?
Nada, só ando meio torta.
Nada, só estou desligada.
Nada, apenas corro contra o tempo.
Não é...


Não, não é nada.
Não venha me perguntar o que acontece comigo.


Amigo, eu preciso de um amigo.
Sou fraca, quero incentivo.


Sou triste, quero um abraço.
E agora é tão tarde.
Me sinto tão velha.
E com esses movimentos automáticos,


Me falta a verdade.
 
Sinto falta das pessoas de bom coração.
 
Mas, é tarde amigo...já é tarde!

03/05/2010

Roubou meus sonhos

Levou pra bem longe
Não me avisou quando
Não perguntou se podia
Com certeza, juro, não assentiria.
Tantos lugares no mundo
E veio parar justo no meu coração

Se instalando em minha cabeça
E pulsando em meu sangue
Não questiono que mereça tanto amor
Não questiono que eu padeça, se preciso for
Tengo miedo que me toques, juro puedo vacilar
Te estraño, te estraño...
Mi corazón es mi muerte
aos pocos, aos pocos
anhhhh me deixe em paz
Não quero mais
Mudança de rumo
Mudança de decisão
Veio como uma incisão em meu corpo
Um corte, a morte
Não quero mais
Não quero mais
Eu não preciso de você, disto não duvido
Preciso um pouco mais de mim
Eu preciso um pouco mais...